Câmara Municipal de São Paulo

Lei Nº 15.950, DE 30 DE dezembro DE 2013

(PROJETO DE LEI Nº 695/13, DO EXECUTIVO, APROVADO NA FORMA DE SUBSTITUTIVO DO LEGISLATIVO)

Estima a receita e fixa a despesa do Município de São Paulo para o exercício de 2014.

FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 18 de dezembro de 2013, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º Esta lei estima a receita e fixa a despesa do Município de São Paulo para o exercício de 2014, compreendendo, nos termos do § 5º do art. 137 da Lei Orgânica do Município de São Paulo:

I - o Orçamento Fiscal referente aos Poderes Executivo e Legislativo, seus Fundos Especiais, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta;

II - o Orçamento de Investimentos das Empresas em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Parágrafo único. As rubricas de receita e os créditos orçamentários constantes desta lei e dos quadros que a integram estão expressos em reais, a preços correntes de 2014.

Seção I

Do Orçamento Fiscal Consolidado

Art. 2º O Orçamento Fiscal dos Poderes do Município, seus Fundos Especiais, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, para o exercício de 2014, discriminado nos Anexos desta lei, estima a receita e fixa a despesa em R$ 50.569.325.587,00 (cinquenta bilhões, quinhentos e sessenta e nove milhões, trezentos e vinte e cinco mil e quinhentos e oitenta e sete reais).

Art. 3º A receita total do Orçamento Fiscal, a ser realizada de acordo com a legislação em vigor, está orçada segundo as seguintes estimativas:

RECEITAS CORRENTES 41.297.626.674

Receita Tributária 20.495.742.686

Receita de Contribuições 1.279.374.677

Receita Patrimonial 521.975.675

Receita de Serviços 495.921.632

Transferências Correntes 15.897.946.033

Outras Receitas Correntes 2.897.492.191

Receitas de Contribuições Intraorçamentárias 1.616.073.002

Receita Patrimonial Intraorçamentária 480.000

Receita de Serviços lntraorçamentária 51.962.651

Deduções de Transferências Correntes -1.899.841.873

Deduções de Outras Receitas Correntes -59.500.000

RECEITAS DE CAPITAL 9.271.698.913

Operações de Crédito 49.985.715

Alienação de Bens 1.299.716.938

Amortização de Empréstimo 22.537.138

Transferências de Capital 6.061.165.210

Outras Receitas de Capital 1.838.293.912

TOTAL DA RECEITA 50.569.325.587

Art. 4º A despesa do Orçamento Fiscal está fixada com a seguinte distribuição institucional:

Órgão/Descrição Valor (em R$)

PODER LEGISLATIVO/ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

9 Câmara Municipal de São Paulo 534.700.000

76 Fundo Municipal de Despesas da Câmara Municipal 3.300.000

10 Tribunal de Contas do Município de São Paulo 252.620.000

77 Fundo Especial de Despesas do Tribunal de Contas 2.990.000

PODER EXECUTIVO /ADMINISTRAÇÃO DIRETA

11 Secretaria do Governo Municipal 591.527.983

12 Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras 575.429.121

13 Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão 234.765.592

14 Secretaria Municipal de Habitação 1.314.412.428

16 Secretaria Municipal de Educação 9.022.636.700

17 Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico 501.699.322

19 Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação 522.164.092

20 Secretaria Municipal de Transportes 2.250.427.220

21 Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos 169.093.848

22 Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras 3.292.098.340

23 Secretaria Municipal de Serviços 62.957.585

24 Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social 196.020.711

25 Secretaria Municipal de Cultura 336.819.685

27 Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente 207.409.482

28 Encargos Gerais do Município 7.940.622.047

30 Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo 91.474.812

31 Secretaria Municipal de Relações Internacionais e Federativas 8.980.458

32 Controladoria Geral do Município de São Paulo 15.910.295

34 Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania 62.757.106

36 Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida 22.778.127

37 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano 131.329.908

38 Secretaria Municipal de Segurança Urbana 350.987.814

39 Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial 11.058.968

40 Secretaria Municipal de Relações Governamentais 5.827.583

41 Subprefeitura Perus 28.666.591

42 Subprefeitura Pirituba/Jaraguá 40.428.145

43 Subprefeitura Freguesia/Brasilândia 36.527.781

44 Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha 29.633.675

45 Subprefeitura Santana/Tucuruvi 35.754.361

46 Subprefeitura Jaçanã/Tremembé 33.813.811

47 Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme 37.001.440

48 Subprefeitura Lapa 38.327.662

49 Subprefeitura Sé 71.196.240

50 Subprefeitura Butantã 46.565.974

51 Subprefeitura Pinheiros 40.319.866

52 Subprefeitura Vila Mariana 36.817.840

53 Subprefeitura Ipiranga 44.184.636

54 Subprefeitura Santo Amaro 40.369.303

55 Subprefeitura Jabaquara 29.105.136

56 Subprefeitura Cidade Ademar 31.547.859

57 Subprefeitura Campo Limpo 48.613.285

58 Subprefeitura M´Boi Mirim 42.900.365

59 Subprefeitura Capela do Socorro 48.774.804

60 Subprefeitura Parelheiros 33.134.421

61 Subprefeitura Penha 49.347.086

62 Subprefeitura Ermelino Matarazzo 30.601.068

63 Subprefeitura São Miguel 46.355.261

64 Subprefeitura Itaim Paulista 38.040.392

65 Subprefeitura Mooca 43.639.474

66 Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão 39.883.488

67 Subprefeitura Itaquera 46.635.800

68 Subprefeitura Guaianases 39.474.364

69 Subprefeitura Vila Prudente 30.095.876

70 Subprefeitura São Mateus 58.604.859

71 Subprefeitura Cidade Tiradentes 25.352.115

72 Subprefeitura de Sapopemba 28.892.923

78 Secretaria Municipal de Licenciamento 50.897.361

79 Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres 13.666.413

84 Fundo Municipal de Saúde 7.278.710.313

86 Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura 681.509.000

87 Fundo Municipal de Desenvolvimento de Trânsito 1.821.850.068

88 Fundo de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural 463.480

89 Fundo Municipal de Esportes, Lazer e Recreação 1.420.000

90 Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente 87.349.839

93 Fundo Municipal de Assistência Social 862.951.601

94 Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 174.912.000

95 Fundo Especial de Promoção de Atividades Culturais 10.000.000

96 Fundo Municipal de Turismo 1.601.000

97 Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental Paulistano 1.500.000

98 Fundo de Desenvolvimento Urbano 498.000.000

99 Fundo Municipal de Iluminação Pública 280.544.276

PODER EXECUTIVO/ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

1 Autarquia Hospitalar Municipal 1.051.163.297

2 Hospital do Servidor Público Municipal 219.450.270

3 Instituto de Previdência Municipal de São Paulo 5.018.017.486

4 Serviço Funerário do Município de São Paulo 186.725.000

80 Fundação Paulistana de Educação e Tecnologia 7.372.900

81 Autoridade Municipal de Limpeza Urbana/Fundo Munic.de Limpeza Urbana 2.011.462.245

83 Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo 152.223.034

85 Fundação Theatro Municipal de São Paulo 80.211.271

91 Fundo Municipal de Habitação 93.918.605

Reserva de Contingência 1.000

Total 50.569.325.587

Seção II

Do Orçamento de Investimentos das Empresas

Art. 5º A despesa total das empresas, nela incluída a de investimentos, com recursos próprios, de terceiros e do Tesouro Municipal, para o exercício de 2014, está fixada em R$ 6.657.681.610,00 (seis bilhões, seiscentos e cinquenta e sete milhões, seiscentos e oitenta e um mil e seiscentos e dez reais), com a seguinte distribuição:

Empresas Valor (R$)

Companhia de Engenharia de Tráfego 982.570.000

Cia. São Paulo de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos – SPDA 2.050.000

Cia. São Paulo de Negócios - SP Negócios 6.349.707

Empresa de Tecnol. da Informação e Comunicação – PRODAM 360.477.645

São Paulo Urbanismo - SP-Urbanismo 84.878.000

São Paulo Obras – SP-Obras 1.018.744.192

São Paulo Transporte S/A - SPTrans 3.121.989.179

São Paulo Turismo S/A - SPTuris 302.493.515

Cia. Paulistana de Securitização - SP

Securitização 778.129.372

Total 6.657.681.610

Seção III

Da Autorização para a Contratação de Operação de Crédito

Art. 6º Fica o Executivo autorizado a contratar operações de crédito no País e no Exterior, observado o disposto na Constituição Federal, nas resoluções do Senado Federal que disciplinam o endividamento dos Municípios, na Lei Orgânica do Município de São Paulo e nas leis autorizativas das operações de crédito.

§ 1º As taxas de juros, os prazos, as comissões e os demais encargos serão os vigentes à época das contratações dos respectivos empréstimos, admitidos pelo Banco Central do Brasil, para registro de operações da espécie, obedecidas as demais prescrições e normas aplicáveis à matéria.

§ 2º Os orçamentos do Município consignarão, anualmente, os recursos necessários ao atendimento das despesas relativas a amortização, juros e demais encargos decorrentes das operações de crédito autorizadas nos termos do "caput" deste artigo.

§ 3º Os recursos provenientes das operações de crédito serão consignados como receita no orçamento do Município, ficando a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão autorizada a adotar as providências que se façam necessárias.

Art. 7º Para assegurar o pagamento integral de operações de crédito contratadas com a Caixa Econômica Federal - CEF, Banco do Brasil — BB e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, fica o Executivo autorizado a ceder ou dar em garantia, por qualquer forma em direito admitida, os direitos e créditos relativos ou resultantes das cotas ou parcelas da participação do Município na arrecadação da União, bem como das suas receitas próprias, na forma do disposto, respectivamente, no art. 159, inciso I, alíneas "b" e "d", e no art. 158, ambos da Constituição Federal.

Parágrafo único. A cessão ou constituição de garantia em favor da CEF, do BB e do BNDES deverá atender às condições usualmente praticadas por aquelas instituições financeiras, incluindo, dentre outras, as seguintes prescrições:

I - caráter irrevogável e irretratável;

II - cessão dos direitos e créditos a título "pro solvendo", ficando a quitação condicionada ao efetivo recebimento dos valores cedidos pelo credor;

III - sub-rogação automática da vinculação em garantia ou da cessão sobre os direitos e créditos que venham a substituir os impostos previstos no art. 159, inciso I, alíneas "b" e "d", da Constituição Federal, no caso de sua extinção, assim como em relação aos novos fundos que sejam criados em substituição;

IV - outorga de poderes ao credor para cobrar e receber diretamente da União, ou do banco centralizador que faça as vezes de seu agente financeiro, os direitos e créditos dados em garantia, até o montante necessário ao pagamento integral das parcelas da dívida vencidas e não pagas, incluindo os respectivos acessórios, no caso de inadimplemento do Município;

V - outorga de poderes ao credor para cobrar e receber diretamente da União, ou do banco centralizador que faça as vezes de seu agente financeiro, os direitos e créditos que tenham sido objeto de cessão, na data de vencimento das parcelas da dívida de responsabilidade do Município, até o limite do valor devido, incluindo os respectivos acessórios.

Art. 8º As operações de crédito externas com instituições financeiras internacionais, dentre elas o Banco lnteramericano de Desenvolvimento - BID e o Banco Mundial, serão garantidas pela União Federal.

§ 1º Para obter as garantias da União, visando as contratações de operações de crédito externas, fica o Executivo autorizado a prestar contragarantias ao Tesouro Nacional.

§ 2º As contragarantias de que trata o § 1º deste artigo compreendem a cessão de:

I - direitos e créditos relativos a cotas ou parcelas da participação do Município na arrecadação da União, na forma do disposto no art. 159, inciso I, alíneas "b" e "d", da Constituição Federal, ou resultantes de tais cotas ou parcelas transferíveis de acordo com os preceitos da Constituição Federal;

II - receitas próprias do Município previstas no art. 158 da Constituição Federal, nos termos do § 4º de seu art. 167.

Art. 9º Nos termos do disposto no inciso III do § 1º do art. 8º da Medida Provisória 2185-35, de 24 de agosto de 2001, na redação conferida pela Lei Federal nº 11.131, de 1º de julho de 2005, fica o Executivo autorizado a participar do projeto de melhoria em sistemas de iluminação pública, no âmbito do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente - Reluz.

Parágrafo único. O Executivo poderá oferecer garantias para consecução do disposto no "caput" deste artigo, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 7º desta lei.

Seção IV

Da Autorização para Abertura de Créditos Adicionais Suplementares

Art. 10. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos adicionais suplementares por decreto, nos termos do que dispõe a Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, para a Administração Direta, Indireta e seus Fundos Especiais, até o limite de 13% (treze por cento) do total da despesa fixada no art. 2º desta lei, criando, se necessário, elementos de despesa e fontes de recurso dentro de cada projeto, atividade ou operação especial.

Art. 11. Ficam excluídos do limite estabelecido no art. 10 desta lei os créditos adicionais suplementares:

I - abertos com recursos da Reserva de Contingência, em conformidade com o disposto no Decreto-Lei Federal nº 1.763, de 16 de janeiro de 1980;

II - destinados a suprir insuficiências nas dotações referentes ao serviço da dívida pública;

III - destinados a suprir insuficiências nas dotações dos Fundos Especiais decorrentes do recebimento de recursos extraordinários;

IV - destinados a suprir insuficiências nas dotações de pessoal, autorizada a redistribuição prevista no art. 66, parágrafo único, da Lei Federal nº 4.320, de 1964;

V - destinados a suprir insuficiências nas dotações das funções Educação, Assistência Social, Saúde, Habitação e Saneamento;

VI - remanejamento de recursos entre órgãos da Administração Direta e Indireta;

VII - abertos com recursos de operações de crédito autorizadas e/ou contratadas durante o exercício.

§ 1º A abertura de créditos adicionais suplementares será feita mediante a edição de decretos do Poder Executivo, devidamente justificados.

§ 2º Os recursos destinados ao pagamento do grupo de natureza de despesa de pessoal poderão ser remanejados para outras despesas, no último quadrimestre do exercício, desde que os eventos que subsidiaram a previsão da despesa de pessoal não se concretizem.

Art. 12. Fica o Poder Executivo, observadas as normas de controle e acompanhamento da execução orçamentária, com a finalidade de facilitar o cumprimento da programação aprovada nesta lei, autorizado a remanejar recursos, entre elementos do mesmo grupo de despesa, entre fontes de recursos e entre atividades, projetos e operações especiais de um mesmo programa, sem onerar o limite estabelecido no art. 10 desta lei.

Parágrafo único. Fica a critério do Poder Executivo autorizar a abertura de créditos adicionais suplementares, mediante portaria dos respectivos Titulares dos Órgãos, exclusivamente para os casos em que o elemento de despesa a ser suplementado ou anulado seja da mesma modalidade de aplicação e fonte, devidamente justificado.

Art. 13. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos adicionais suplementares à conta de excesso de arrecadação de receitas específicas e vinculadas a determinada finalidade, nos termos do art. 43 da Lei Federal nº 4.320, de 1964, e do parágrafo único do art. 8º da Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 14. Ficam a Mesa da Câmara Municipal de São Paulo e o Tribunal de Contas do Município de São Paulo, observadas as normas de controle e acompanhamento da execução orçamentária, com a finalidade de facilitar o cumprimento da programação aprovada nesta lei, autorizados a suplementar, mediante ato próprio, sem onerar o limite estabelecido no art. 10 desta lei, as dotações do Órgão, desde que os recursos sejam provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias, conforme estabelece o inciso II do art. 27 da Lei Orgânica do Município de São Paulo, criando, se necessário, elementos de despesa e fontes de recursos dentro de cada projeto ou atividade.

Art. 15. Ficam as entidades da Administração Indireta autorizadas, por ato próprio, a abrir créditos adicionais suplementares em suas dotações, respeitado o limite estabelecido no art. 10 desta lei, calculado sobre o valor consignado, individualmente considerado, para cada Autarquia e Fundação, criando, se necessário, elementos de despesa e fontes de recursos dentro de cada projeto, atividade ou operação especial.

§ 1º Aplicam-se, no que couber, a cada entidade, as disposições previstas no art. 11 e 12 desta lei.

§ 2º Os pedidos de adequação orçamentária a que se refere o "caput" deste artigo deverão ser analisados pelas Secretarias às quais estejam vinculadas e ratificados pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão.

Seção V Das Disposições Finais Art. 16. Para efeito do disposto no art. 9º da Lei Complementar Federal nº 101, de 2000, serão preservadas, prioritariamente, as dotações das áreas de Educação, Saúde, Habitação, Transporte e Assistência Social.

Art. 17. Os compromissos assumidos pelas unidades deverão se limitar aos recursos orçamentários disponibilizados, em especial àqueles de natureza continuada e às prioridades identificadas no Programa de Metas instituído pelo art. 69-A da Lei Orgânica do Município de São Paulo.

§ 1º As ações do Programa de Metas deverão ser priorizadas e sistematicamente acompanhadas de modo a garantir o uso dos recursos disponíveis efetivamente necessários à sua execução.

§ 2º Eventuais despesas realizadas sem a devida cobertura orçamentária deverão ser objeto de apuração de responsabilidade.

Art. 18. Os órgãos responsáveis por entidades da Administração Indireta deverão acompanhar efetivamente as respectivas atividades e, em especial, coordenar o uso dos recursos autorizados nesta lei.

Art. 19. Durante a execução orçamentária, mediante controle interno, deverão ser identificados e avaliados os componentes de custos das ações, para dimensionar se os recursos orçamentários disponíveis comportarão eventual expansão ou geração de novas despesas.

§ 1º Sempre que cabível deverá ser verificada a possibilidade de financiamento por outras fontes em complemento aos recursos do Tesouro Municipal.

§ 2º O recurso correspondente às outras fontes que não as do Tesouro Municipal deverá ser aplicado plenamente, com o acompanhamento e orientação das áreas centrais de orçamento, de finanças e dos negócios jurídicos, quando necessário, minimizando-se eventuais restituições.

Art. 20. (VETADO)

Parágrafo único. (VETADO)

Art. 21. Esta lei entrará em vigor em 1º de janeiro de 2014.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 30 de dezembro de 2013, 460º da fundação de São Paulo.

FERNANDO HADDAD, PREFEITO

ROBERTO NAMI GARIBE FILHO, Respondendo pelo cargo de Secretário do Governo Municipal

Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 30 de dezembro de 2013.

*** OBS: Os anexos desta lei serão publicados na íntegra posteriormente.

Anexos publicados no Suplemento do Diário Oficial da Cidade de São Paulo em 08/03/2014.


Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo em 31/12/2013, pg. 01, 03 e 04.